terça-feira, 18 de agosto de 2009

















"Boi da Lua" - Corguinho, MS/2009
Nikon D-200, lente nikkor 18-50, f3,5-5,6


















"Por do Sol no Cerrado" -
Corguinho, MS/2009.
Nikon D-200, lente nikkor 18-50, f3,5-5,6

Encantamentos e encantados

Qual a menor distantância entre o factóide e o fato político? Indeferente a esta aritimética, o cenário das eleições em 2010 no Estado parece uma coisa só: imponderável. Alguém arrista um palpite? arrisquei alguns, apostei em um bife a cavalo (PT + André Puccinelli, para as más linguás), e queimei a linguá.
Embora possa ser visto como fato consumado para qualquer um de bom senso, o efeito Dilma tem peso, e muito. Se por um lado a viabilização de sua candidatura naufraga um pouco mais a cada dia, seja pela ancora que o PMDB de Saney atolou no lodo, ou ainda pela nova candidata verde - embora ex-petista, Marina Silva, a nossa antipática ex-guerrilheira, não está vencida.
E esta sobrevida alimentará os sonhos petistas em MS? Ou ainda, será suficiente para fazer com que o fisiologismo do PMDB local suplante a estrela de Zeca? Quem saberá?
Seja como for, duvidas sobram para todos os lados, embora, inegavelmente, para o atual governador, qualquer cenário pode ser um céu de brigadeiro. Sem um palanque forte, o que será de Zeca? Com um palanque com Dilma, apoiada pelo fisiologismo do PMDB e sustentada pelo pragmatismo de Lula, que vai viabilizando a candidata na base do "vale tudo", o ex-governador só tem a perder. E, pior ainda, sem aliados regionais de peso para voar, sua candidatura, parece ser apenas para inflacionar o mercado de terras no Estado.
Neste cenário, o que deverá ser a grande disputa do ano, será entre os postulantes a deputado estadual, federal e senado.
Restando poucas fichas na mesa, quem garante que o senador Delcídio não ficará sem sustentação? Visto como "estranho" entre os militantes petistas, e não confiável pelos demais partidos, se não tiver fôlego, pode, ironicamente, repetir a campanha de Pedrossiam em 2002, ou seja, de forte e imbatível cadidato, perder. A dúvida também existe entre os deputados federais. Será que Dagoberto terá sobrevida?
Ao certo, somente Marisa, Biffe, Vander e Giroto. Do restante, quem mais já está eleito? Restam duas vagas ao senado e cinco da câmara.
Já na Assembléia Legislativa de MS, quem pode assegurar a cadeira desde ja, além de Londres, Rigo, Jerson, Mochi e a bancada petista?
Com as vagas majoritárias na mão do atual governador, a briga, de foices no escuro, ficará no legislativo. E coitado de quem apagar a luz por último.