terça-feira, 27 de julho de 2010

Milho e feijão

Toda essa terra, e tão pouco pão há nela
Mas essa semente tem força,
e ainda vai matar a fome de muita gente

Mas nossa terra, de tão poucos donos
sozinha, gera muitas commodities

É verdade, e exporta grãos, gera divisas,
mas que não matam a fome, só os lucros, e de outra gente

E o melhor de nossa terra se vai, de porto em porto,
alimentando em outros continunentes, vacas, porcos e galinhas doentes

Nossa terra precisa dessa gente que trabalha,
mas também precisa matar a fome de gente de verdade,
não apenas engordar criações que não voltam para nossa panela.

E todo o suor dessa gente? 
Segue alimentando os lucros além mar, das muitas multinacionais
E nossa terra, segue,
construindo, com nossa ração barata, a riqueza de fazendas subsidiadas

Viva a colônia brasileira!  
Há mais de 500 anos, entregando grãos, tesouros e gente.


Então, vamos continuar a medingar o pão, louros e espelhos?

Viva o povo brasileiro.

(Ode a João Ubaldo, Darcy Ribeiro, José Arbex Jr., e graças a Deus, a tantos outros que ousam a nos fazer pensar em um Brasil possivel, e que não seja sucumbido pela banda podre de nossa elite - que ao longo dos últimos séculos, tem maculado leis, constituições e instituições, para seguir incólume dos prejuizos causados à todos nós.)








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